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Cordel - Um Diário em um Cordel

  • Foto do escritor: Renato Cardoso
    Renato Cardoso
  • 4 de fev. de 2018
  • 2 min de leitura




Um Diário em um Cordel

Renato Cardoso


Abril de dois mil e nove, jornalista visionário, abriu portas para as artes, implantando no cenário. Do sindicato fez palco, nascendo assim um Diário.

O jovem poeta aceitou, dando luz ao que surgia, mostrando que era possível, fazer o que o tempo urgia. Dar a arte devido espaço, e formar a ideologia.

Os poetas foram chegando com suas formosas rimas. E os músicos a tocar melodiosas obras-primas, e a plástica do espetáculo, quadros, esquentando os climas.

Primeiro ano se passou e tiveram que parar. A condição não surgiu para o projeto bancar, mas não acabou o sonho de um dia continuar.

Tristes anos se passaram, uns cinco, sem harmonia. De novo pelo Sobrinho, chegaram ao Sintonia. O público apareceu, média de cem, que alegria!

Aos gonçalenses as honras, homenagens merecidas. Da nossa terra falamos com vergonhas esquecidas. Sem politicagens, trocas, pelas obras tão sortidas.

Um jornal é produzido, edições de puro encanto. Crônicas, trovas, poesias, da arte mágico recanto. É de graça, cortesia, com qualidade no entanto.

Parcerias se formaram. Enfim, o teatro surgiu com a dança rodopiando, e os quadrinhos atingiu. Divina expressão artística, e o Diário evoluiu.

Nas escolas adentraram. Itinerante, euforia. Falaram pra tenras crianças, jovens, o que era utopia. De tudo bela mensagem, leve a vida com poesia.

Na eternidade gravaram, os nomes na antologia. Vinte e dois grandes artistas nos escritos da magia. Perfeita obra que abençoa, e provoca sinergia.

Mas a vida quis mudança, e novo palco ganharam. Sairam do Sintonia, pro ICBEU se destinaram. Galeria de imortais, lugar que se consagraram.

A juventude chegou, mudando a inteira rotina, dando pura singeleza ao qual tudo se destina. E que o futuro da classe, não fechará as cortinas.

A doação tem como meta. Seja livros ou atenção. Doar-se ato divino e belo, que agrega no coração de quem recebe tão livre, o feito de abnegação.

Queres tão logo escrever? Não se esqueça do importante. A técnica é necessária na inspiração de um errante. Sinta a arte entrar, se permita verás que é empolgante.

O futuro a Deus pertence. Levam isso com maestria, sem egos ou até vaidades, com sorriso no dia-a-dia. Isso tudo e muito mais, é Diário da Poesia.

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