Cordel - Coisas da vida
- Renato Cardoso
- 29 de jan. de 2018
- 2 min de leitura

Coisas da vida Renato Cardoso
A vida nos causa impacto, deixando-nos tão pasmados, que a contemplação se vai nos horizontes turvados na guerra entre a dor e a paz - sentimentos exilados.
Um filme passa na mente do singelo homem confuso, relembrando doce infância, que o deixa um pouco recluso - belas memórias que fazem do próprio homem um intruso.
Mas a vida se transforma, mostrando-se tão piedosa, dando ao homem (re)começo, - o desabrochar da rosa - fazendo dele poesia e dela a querida prosa.
Recomeçar a viver, com a prática do amor, encontrando-se consigo deixando qualquer rancor. O tempo é prezado amigo, que reconforta na dor.
O olhar mais que se renova e as pequenas coisas crescem. Um sorriso vale muito, gargalhadas que florescem. Sorria, viva com paz, que os anjos jamais esquecem.
Dádivas são destinadas, a doce alma entristecida, alma de notável poeta, que por Deus é socorrida, legando a ele inspiração para batalha da vida.
Da rima faz seu escudo, do verso a fiel espada, da nobre estrofe o conjunto, que se torna mais sagrada. Poema de branda verdade, escrito em pele talhada.
A cicatriz sempre sara, mostrando a posteridade, que alma do poeta é tão forte, que nega a fragilidade. Quando tudo for perdido sonhe, se erga na bondade.
Nunca é tarde pra quem quer com a calma conversar, porém até mesmo o obstáculo te recoloca a pensar em tudo que se foi feito e no que ainda vai passar.
Desfrute cada segundo, dos eternos que virão, pois a vida só reserva as bênçãos ao coração, daquele que o bem promove não se admite a solidão.
Pare e escute a voz da vida, - com quem fala a razão - quando o bom pensar se atiça, enfraquecendo a emoção. A peça que a vida prega, é o teste da devoção.
Por fim, jamais desaprove. Olhe pro céu e agradeça. Fique firme, seja forte, e nem mesmo se esmoreça, que o Criador mais deseja é que o bem se estabeleça.
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